Um tapete rosa chic
Dá um choque de beleza
No chão do meu quintal
Anunciando a chegada
Da fruta branca e encarnada
Glamour da natureza
É festa na minha floresta
Tem jambo na minha mesa
(carolina uchoa)
quarta-feira, 28 de março de 2012
terça-feira, 27 de março de 2012
terça-feira, 20 de março de 2012
Tic tac
Se eu pudesse voltar no tempo, ainda assim não voltaria. Porque tudo que vivi me foi válido, mesmo os dias mais pálidos me clarearam questões nevoadas. Porque tudo o que tenho pra fazer hoje, só pode ser feito da forma que quero agora, agora. Porque meu hoje é muito precioso pra ser trocado pelo "ontem".
segunda-feira, 19 de março de 2012
Sejamos leves
Sejamos breves nas interferências "sonoras" das melhores frequências
Sejamos poucos para sermos muito
Sejamos menos cada vez mais nas entranhas desse universo estranho
Sejamos crias da criatividade no deserto de nós mesmos
Sejamos nós mesmos no mundo dos outros
Sejamos olheiros só dos nossos fundos
Sejamos gostosos por todas as partes
Sejamos "um" por que mais é demais
Sejamos pra vida o que a brisa é
Um indiscutível gostinho de "quero mais"
(carolina uchoa)
Sejamos breves nas interferências "sonoras" das melhores frequências
Sejamos poucos para sermos muito
Sejamos menos cada vez mais nas entranhas desse universo estranho
Sejamos crias da criatividade no deserto de nós mesmos
Sejamos nós mesmos no mundo dos outros
Sejamos olheiros só dos nossos fundos
Sejamos gostosos por todas as partes
Sejamos "um" por que mais é demais
Sejamos pra vida o que a brisa é
Um indiscutível gostinho de "quero mais"
(carolina uchoa)
Com a coragem de um leão
Ele defende sua casa
Como se fosse grandão
Beleza das minhas manhãs
Vem chegando sorrateiro
O nome dele eu não sei
Mas sei que é fiel e ligeiro
Pressentindo o triunfo
De pequenos filhotinhos
Traz uma a uma
Palha, galha, pluma
Cantando enquanto trabalha
Vai dando forma ao ninho
Meu companheiro de asas
Meu amigo passarinho
Ele defende sua casa
Como se fosse grandão
Beleza das minhas manhãs
Vem chegando sorrateiro
O nome dele eu não sei
Mas sei que é fiel e ligeiro
Pressentindo o triunfo
De pequenos filhotinhos
Traz uma a uma
Palha, galha, pluma
Cantando enquanto trabalha
Vai dando forma ao ninho
Meu companheiro de asas
Meu amigo passarinho
quinta-feira, 15 de março de 2012
dia 23 de março de mil novecentos e blau
eu nasci assoviando
dormi em berço de música
mamei em tetas de letras
arrotei pequenas palavras
comi pratos de poemas
soltei puns di-versos
Né brincadeira não, seu moço. Nove luas, dois sóis, estrela que cansa de brilhar e cai, ônibus com gente flutuante e sem cobrador. Com espaço ilimitado, pontuado e desapontado vorazmente, o céu, coitado, recebe diariamente, tal qual um lixão imaginário, ideias, deuses e diabos, santos - de pau oco ou de causas impossíves-, pastores e fieis sem troco. E como se não bastasse, tem lote de tudo que é jeito e valor, pra quem quer amarrar o bode depois que bater as botas e daqui se for. Se nele tivesse tudo que o homem tenta editar, seria melhor que o céu fosse a terra,pois a terra do jeito que está, vai parar no inferno. E o bicho homem, seu moço...Ah, esse mal sabe o que faz, depois de tudo acabado vem todo desconfiado e bota a culpa no satanás
(carolina uchoa)
(carolina uchoa)
Sertão bão
Nesse calor da gôta
Do sertão do nordeste
Num tem nada o que fazê
Na falta de um cantadô
Nóis brinca de cabra da peste
Ela faz meu pau de arara
E eu sou seu beija-flô...
Do sertão do nordeste
Num tem nada o que fazê
Na falta de um cantadô
Nóis brinca de cabra da peste
Ela faz meu pau de arara
E eu sou seu beija-flô...
quarta-feira, 14 de março de 2012
Pororoca no cio
Sou ribeirinha amazônida
Faço fuzarca, não faço festa
Quem faz onda é mar
Minha praia é de banzeiro
Comigo o barato é outro
Ninguém tira onda com rio
Senão a pororoca no cio
(carolina uchoa)
Faço fuzarca, não faço festa
Quem faz onda é mar
Minha praia é de banzeiro
Comigo o barato é outro
Ninguém tira onda com rio
Senão a pororoca no cio
(carolina uchoa)
Rabiscada sim, copada!
Copa é a cabana perfeita pros versos estreitos e sujos que rabisco nas sombras dos meus pântanos internos.
Vejo cenas podres que me cabem tão bem quanto um beloYves Saint Laurent. Outras lindas na simplicidade dos gestos cansados dessas senhorinhas gastas e vastas de histórias, tal qual os baús antigos que guardam a sete chaves e com zelo imenso, empoeirados como suas lembranças. As marcas no rosto traduzem a profundidade dos sonhos vividos, das amarguras encrustadas que se expõem nos olhos baixos já sem brilho, pintados pra maquiar a sorte de outrora.
E o mar assite os ventos passarem lentos, com seu movimento sonoro, quase lavando o tempo, quase banhando de sal meu pensamento.
Logo me deparo com Drummond, sempre ali disposto ao próximo. Certamente a tremedeira do mendigo manchado de chão, vêm gritar o fardo da falta do pão, do álccol vosso de cada dia, o passo em falso naquele momento em que tudo foi por terra, areia movediça de agonia..."Uma ajuda pelo amor de Deus!Qualquer dois real, qualquer dois real", clamava o moço de camisa "doada" por um militante qualquer. Sem saber que o poeta era sua alegria morta, mas viva de poesia e fé.
(carolina uchoa)
Vejo cenas podres que me cabem tão bem quanto um beloYves Saint Laurent. Outras lindas na simplicidade dos gestos cansados dessas senhorinhas gastas e vastas de histórias, tal qual os baús antigos que guardam a sete chaves e com zelo imenso, empoeirados como suas lembranças. As marcas no rosto traduzem a profundidade dos sonhos vividos, das amarguras encrustadas que se expõem nos olhos baixos já sem brilho, pintados pra maquiar a sorte de outrora.
E o mar assite os ventos passarem lentos, com seu movimento sonoro, quase lavando o tempo, quase banhando de sal meu pensamento.
Logo me deparo com Drummond, sempre ali disposto ao próximo. Certamente a tremedeira do mendigo manchado de chão, vêm gritar o fardo da falta do pão, do álccol vosso de cada dia, o passo em falso naquele momento em que tudo foi por terra, areia movediça de agonia..."Uma ajuda pelo amor de Deus!Qualquer dois real, qualquer dois real", clamava o moço de camisa "doada" por um militante qualquer. Sem saber que o poeta era sua alegria morta, mas viva de poesia e fé.
(carolina uchoa)
terça-feira, 13 de março de 2012
segunda-feira, 5 de março de 2012
domingo, 4 de março de 2012
Hoje acordei cedo pra ir a feira livre da Glória, já que esta é a última (pelo menos por hora) como moradora do bairro (risos). Que delícia de céu nublado. Minha vista da janela é bucólica, balsâmica, inspiradora. Apesar de não gostar dos domingos, hoje o dia está simpático, ou pelo menos tenta ser. Quase me agrada.
Vou comprar goma/polvilho, pra fazer tapioquinhas para as minhas estimadas visitas. Pimentas também. Preciso de pimentas para engrossar o molho que preparei há semanas.
Ainda que simples, as pequenas aspirações de uma manhã de domingo me vêm como gotinhas de chuva, refrescando meu dia. Deve ser coisa de solidão. Não posso desamar a solidão. Em mim seu efeito é vasto de inspirações ...
Beijos matinais, cafeinados, apimentados.
(carolina uchoa)
Vou comprar goma/polvilho, pra fazer tapioquinhas para as minhas estimadas visitas. Pimentas também. Preciso de pimentas para engrossar o molho que preparei há semanas.
Ainda que simples, as pequenas aspirações de uma manhã de domingo me vêm como gotinhas de chuva, refrescando meu dia. Deve ser coisa de solidão. Não posso desamar a solidão. Em mim seu efeito é vasto de inspirações ...
Beijos matinais, cafeinados, apimentados.
(carolina uchoa)
Assinar:
Postagens (Atom)